19- Definição do "LUCRO", na 1ª Fase da Verdade Relativa - Dez 2009.

Sabia que todas as definições da palavra "Lucro" estão erradas, incluindo a definição Marxista?

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É assim: Na Idade do Conhecimento o lucro é considerado apenas e só como o juro dos investimentos (efectuados e futuros, inclui o risco material e a força moral do verdadeiro empresário). Tal significa que o "Lucro" é o capital de segurança do empreendedor que lhe permite a vida calma pessoal e colectiva, devendo ser usado segundo rigorosos critérios de responsabilidade económica e social, nomeadamente no desenvolvimento da organização/empresa em condições sociais, e apenas uma parte é direccionada como prémio ao empresário o que é extremamente importante do ponto de vista de elevar a sua moral, porque sem empreendedores e inventores não há empresas nem produtos. No entanto, muitos empresários retiram grande parte do "lucro" para proveito pessoal, prejudicando a vida da organização e, assim, obrigando a praticar preços elevados, nomeadamente em sistemas de monopólio e de concertação de preços (exemplos: na área das telecomunicações, transportes, combustíveis, comércio de bens essenciais, etc).

Sem o lucro, a intenção, a criatividade e o risco do empresário e capitalista verdadeiro tornar-se-iam vectores de insegurança, o que provocaria a insatisfação ou falta de vontade de desenvolver negócios e, em sequência, o retrocesso no desenvolvimento e na economia, finalmente tudo isto provocaria a falta de meios de desenvolvimento e a pobreza geral.

Mas também é necessário ter em conta que não podem existir empresas a mais em relação ao número de clientes existente em determinada comunidade, porque a demasiada concorrência provoca não só a rápida absorção do número de clientes existentes como também uma diminuição da capacidade de demover clientes. Assim, para custos de investimento mais ou menos idênticos haveria cada vez menos potenciais clientes a contribuir para a viabilidade económica e financeira da organização.

Numa economia directa saudável, para um determinado número de habitantes deverá existir um determinado número de comércio e serviços, o contrário provocaria uma estagnação económica pelo baixo potencial de absorção desse mesmo comércio e serviços. Por exemplo, as telecomunicações e os transportes são peças basilares de uma economia directa saudável, mas se num determinado país ou região, face ao número total de cidadãos, existirem muitas empresas nestas áreas os seus custos não se centralizam, ao contrário espalham-se, o que faz elevar os preços face à redução dos potenciais clientes, por serem também distribuídos e não centralizada a força económica numa só empresa estatal que possa ter uma linha de orientação única e segura para a economia geral.

Na verdade, porque tudo é economia, quando há várias empresas a comercializar o mesmo bem, é forçada a divisão da economia directa em detrimento da capacidade de gerar um volume de receita que permita gerir os meios de produção de forma consistente. Em outra visão, a distribuição do comércio de determinado bem por várias empresas também torna ineficaz a própria gestão, havendo necessidade de alterações constantes ao modelo para tentar ultrapassar a concorrência. Ora, isto já não acontece num sistema capitalista optimizado, em que as necessidades das organizações têm o mesmo tipo de desenvolvimento que o público: são constantes.

Talvez seja necessário repensar as leis e definir logo à partida qual a percentagem de lucro que o empresário pode afectar pessoalmente (tendo em conta a capacidade da organização), o que ajudaria a evitar o controlo do poder político pelo poder financeiro.

Tanto a Esquerda como a Direita têm imensos equívocos, derivados da falta de estudo profundo sobre os factos. Na verdade não basta pertencer a um partido ou representar uma linha ideológica, é necessário compreender a Economia numa sociedade indivisível (quando vendemos um producto, estamos indirectamente a fazê-lo a nós próprios). Os políticos deviam ser verdadeiros professores e não representantes ideológicos, para poderem inteligir sobre o entendimento do acto de conhecer). Assim, os nossos políticos apenas atingem a 3ª fase da Verdade Relativa (acto de conhecer ou escola).

Faço votos para que se restrinja o parlamento apenas aos representantes da sociedade (Estado, Religiões e Associações), através de doutores de direito, economia e sociedade e não a falsos políticos, com um curso geral de corrupção e um curso universitário comprado.


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