Atenção ás falsas definições económicas actuais de Utilidade, Capacidade, Mercado, etc.
Frase errada, retirada de livros de Economia estrangeiros e portugueses, quando nem sequer devia existir em economia: "à capacidade que os homens têm de satisfazer as suas necessidades chama-se UTILIDADE".
Frase certa: à capacidade que os homens têm de satisfazer as suas necessidades chama-se APLICAÇÃO DA UTILIDADE.
Porque a Utilidade não é uma capacidade. A capacidade tem a ver com um determinado nível de aplicação no circuito económico. A capacidade de uma coisa é o seu espaço disponível ou aptidão, nível de rentabilidade atingido com a utilização.
Princípios económicos certos:
1. Todas as coisas se definem por um grau ou nível, incluindo a capacidade e a intenção.
2. A vida é a capacidade de idealização, seguida da capacidade de realização, capacidade de transformação e finalmente a capacidade de utilização (pensamento>roda>electricidade> transístor).
3. Utilidade é o nível de rentabilidade ou satisfação que podemos obter do uso das coisas e das pessoas (aplicação directa das leis de Gossen).
4. Qualidade: Nível utilidade esperado (existente).
5. Capacidade: Nível de aplicação da idealização, e/ ou realização, e/ ou de transformação, e/ou utilização (a tua capacidade cognitiva ou física para pensar, realizar, transformar e utilizar; capacidade de carga: nível de utilização ou rentabilidade do compartimento de carga).
6. Vida: Primeiros seres são auto-idealizados e desenvolvem-se a partir da matéria existente pura (eventualmente o pó+oxigénio). A água talvez sirva apenas para não voltar a ser seco ou pó.
7. Morte: Incapacidade.
8. Verdade: Nível do objecto do bem, grau de benefício ("Eu sou a verdade").
9. Mercado: É o local onde todas as procuras se encontram para trocar moeda por serviços, produtos, trabalho ou mão-de-obra. De facto, procurar é a causa mais anterior directamente relacionada, por isso o princípio do Mercado é a procura (todas as partes procuram bens para satisfazer as suas necessidades). Uma parte procura moeda e por isso oferece bens (serviços, produtos e trabalho), outra parte procura bens e por isso oferece moeda e há outra parte que procura moeda e oferece mão-de-obra. Portanto, no Mercado há três procuras: Duas partes que procuram moeda e uma parte que procura outros bens.
Problema económico: As necessidades humanas são limitadas ao dia a dia individual, colectivo e vindouros (inclui o presente e futuro de todas as partes sociais do Mercado), logo, como devemos gerir os bens procurados perante necessidades normais e necessidades supérfluas, travando a desigualdade sempre provocada pela riqueza concentrada (estabelecendo a igualdade aproximada).
Os recursos são iguais às necessidades, ou seja, para necessidades essenciais os recursos existem e sempre sobejaram em qualquer parte no Diagrama do Conhecimento, da Partição Económica e da História. Mas os recursos tornam-se escassos em relação às necessidades conhecidas, também relacionadas com o poder de aquisição, pois quanto mais conhecemos e mais poder económico, menos necessidades básicas temos e mais necessidades supérfluas queremos atingir. Assim, o poder económico individual é inversamente proporcional ao estado social e proporcional às necessidades desejadas (bens necessários versus bens desejados). Por outro lado, o poder económico colectivo é proporcional à economia social porque quanto mais poder económico as entidades tiverem melhor é a estabilidade do dia a dia individual do presente e do futuro (vindouros).
O equívoco socialista: Os socialistas primeiro mandam executar e só depois é que procuram criar a economia (esquizofrenia, sem capacidade para atingir as consequências).
Dizem: "Ensino superior para todos" mas depois não há espaço para aplicação da utilidade, logo é necessário criá-la (criar a economia). Para isso os novos médicos precisam de mercado, logo só tem saúde quem tiver dinheiro para a pagar (clínicas privadas de dentistas e de todas as outras áreas da saúde). Por outro lado, serviços que deviam ser pagos, como por exemplo os exames médicos das clínicas (serviço barato mas mais diversificado e por isso rentável do ponto de vista social), são um negócio entre famílias da função pública porque se podem usar as pessoas como número e a intenção é a lavagem da verba pública.